terça-feira, 16 de novembro de 2010

Projeto Papai Noel dos Correios

Projeto Papai Noel dos Correios



O que é:

O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.

A quem se destina?

O destinatário do projeto é a criança que envia pelos Correios uma cartinha ao Papai Noel. As cartas que partem das comunidades carentes em todo o País são separadas e colocadas à disposição da sociedade para quem quiser adotá-las. Ou seja, nem todas as crianças carentes serão necessariamente atendidas.

Como é feita a triagem?

Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.

Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.

Quem pode colaborar?

Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta entrar em contato com a “Casa do Papai Noel” de sua região (clique aqui).

Histórico do projeto

O projeto no formato atual existe desde 1994, embora ações isoladas deste tipo nos Correios tenham sido registradas há mais de 20 anos. Atualmente, envolve empregados voluntários dos Correios em todo o Brasil, com a colaboração também de voluntários da sociedade. Não possui caráter político, religioso, partidário ou comercial.

Em 2005 foram recebidas em todo o Brasil 395.183 cartas. Deste número, 145.474 foram respondidas e 130.655 foram adotadas. Em 2006 foram recebidas 501.605 cartas, sendo que 177.549 foram respondidas e 226.934 foram adotadas.

Desde a criação do projeto o número de correspondências vem aumentando, embora não seja esta a meta dos Correios.

Informações para a Imprensa Números em todo o Brasil (balanço geral) são divulgados pela assessoria de imprensa em Brasília. Números por região podem ser obtidos jus orientações acima, acreditamos que o grande projeto social criado pelos Correios será um sucesso.


Para outras "idéias e informações adicionais", acesse:

Maestro aos 3 anos!!!

Musicalização Infantil


Faber - Castell ECOATIVIDADES































































































































Instrumentos Musicais p/ Colorir

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Folclore parte III


Após a Apresentação do 5ano A, foi proposto para que todos os alunos realizassem a atividade, da segunda música, continuou um sucesso e muito divertido! Vejam...


Folclore parte II

Após a Apresentação do 5ano A, foi proposto para que todos os alunos realizassem a atividade. e foi um sucesso! Vejam...


Mulheres que cometem abuso sexual

Na novela, no noticiário e na vida real, a agressão sexual contra crianças cometida por elas é minoria. Mas existe.





Foto: Divulgação/TV Globo
O personagem de Marcello Anthony na novela "Passione" revelou ter sido abusado por uma mulher na infância.
Minoria, sim, mas não inexistente. A psicóloga do hospital Pérola Byington Daniela Pedroso, especialista em violência sexual contra crianças e adolescentes, por exemplo, estima que o número de casos em que uma mulher é a agressora deve ficar em torno de 5% do total. “Fica mais oculto. A denúncia de casos de abuso sexual de forma geral já acontece apenas entre 10% e 20% das vezes que acontece. No caso das mulheres, então, muito menos”. Uma das poucas estatísticas disponíveis é a da percentagem de mulheres encarceradas por delitos sexuais nos EUA – do total de presos naquele país por crimes dessa natureza, as mulheres chegam a 3%.

Se não é inexistente, não é insignificante. Pelo menos não para as vítimas. “Fui seduzido, abusado. Tive minha adolescência toda roubada”, diz o produtor teatral Davi Castro, 28 (leia o depoimento completo aqui). Ele conta que começou a ser abusado por uma professora aos onze anos. Ela convenceu a família do menino a deixá-lo viver com ela, com a promessa de uma vida melhor e mais abastada. Davi então passou a ser amante da professora, casada, dentro da casa dela. Quando ele tinha treze anos, ela engravidou de uma criança que sempre disse ser seu filho – hoje ela se recusa a fazer o teste de DNA. Só aos 19 anos, Davi conseguiu se desvencilhar da situação. “O pedófilo não tem sexo, não é homem nem mulher, é uma pessoa doente”, diz Davi, que contou sua história no livro “Tia Rafaela” (Ed. Panda Books).
Nos últimos dias, dois casos distintos lembraram o país que a violência sexual vem em muitas formas.Uma professora suspeita de abusar de duas alunas de 13 anos foi presa no Rio de Janeiro. Na novela das oito, o personagem Gerson (Marcello Anthony), revelou que foi vítima de uma mulher na infância. Aos poucos, começa-se a falar no assunto.

Como acontece
É comum que a primeira ideia que se tenha quando se fala de abuso sexual seja a de vítimas de violência física. Mas esse tipo é também a minoria. Tradicionalmente, seja o abusador homem ou mulher, uma relação que embaralha afeto e confiança é estabelecida, e a vítima tem dificuldades até mesmo para entender que é uma vítima. “Eu achava que tinha vivido um romance. Achava que éramos namorados. Tinha ciúme dela”, conta Davi sobre a professora.
A confusão de papéis comum nos casos de abuso sexual é ainda mais intensa no caso de mulheres agressoras, o que pode contribuir para a dificuldade de identificação dos casos. São mães, madrastas, empregadas, professoras: os símbolos de afeto e aconchego das crianças. E as nuances do abuso também são muitas. Não é preciso que haja violência ou penetração para ser crime. Criar situações libidinosas como exibir o corpo, fazer brincadeiras sensuais, manipular a genitália são todas formas mais comuns de abuso. O primeiro beijo entre Davi e a professora, por exemplo, aconteceu quando ela propôs uma brincadeira de “trocar a bala”.
Apesar de ressaltar que a fatia feminina entre os abusadores é realmente muito menor que a masculina, com ou sem subidentificação, a professora Ana Lúcia explica que, se por um lado as pessoas podem estar superssensíveis ao desconfiar de qualquer contato mais próximo entre homens e crianças, no caso das mulheres “muita coisa passa despercebida, porque já se aceita que uma mulher passa carinho. O que está por trás disso ninguém nem questiona”.

Confusão
Um administrador paulista de 31 anos conta que, assim como o personagem da novela, conviveu com uma empregada que pedia que ele a acariciasse nua. “Eu tinha nove, dez anos. Me sentia mal, mas meu corpo respondia e eu achava que era isso que era ser homem”, conta. Quando as vítimas são do sexo masculino, o machismo entra como um elemento a mais no já confuso quadro: afinal de contas, nunca se espera que homens rejeitem sexo. “Se for com menino, muitas vezes é tido como iniciação. Ele sofre e não conta”, diz a professora Ana Lúcia. Davi Castro conta que isso contribuiu até para que seu pai demorasse a perceber que o filho era uma vítima. “Mesmo quando a situação já estava clara, ele via quase com orgulho, como se isso fizesse do filho dele mais macho”.
Em geral, a criança só começa a se dar conta do que está acontecendo com ela quando chega à puberdade ou à idade escolar, quando informações ligadas à sexualidade passam a fazer parte de seu cotidiano. “Também percebem quando aparecem casos emblemáticos na mídia, daí a importância de se falar do assunto”, reforça Daniela Pedroso. Davi concorda que o assunto deve ser mais discutido: “Está acontecendo muito, e se a gente falar mais do assunto os casos vão aparecer”, afirma. “Quando eu contava a minha história para os amigos, ouvia sempre ‘ah fulano quando era pequeno também teve um caso com a professora’ ou ‘meu primo namorou a empregada da casa’. Aí pensava: não foi só comigo”.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Danças Circulares 5 ano A

Terapia precoce pode ajudar a prevenir autismo

Aos primeiros sinais, bebês de 6 meses entram na terapia a fim de evitar o autismo.



Foto: Getty Images
Terapia para o bebê reforça troca de olhares entre mãe e filho
Três anos se passaram desde que Diego recebeu o diagnóstico de autismo, aos 2 anos de idade. Desde então, sua mãe Carmen Aguilar já fez incontáveis contribuições para as pesquisas sobre a síndrome. 
Ela doou todos os tipos de amostras biológicas e concordou em manter um diário de tudo o que come, inala ou esfrega na pele. Uma equipe de pesquisadores presenciou o nascimento de seu segundo filho, Emilio. A placenta, algumas amostras de tecido da mãe e as primeiras fezes do bebê foram colocados em um recipiente e entregues para serem analisados. 

Atualmente, a família participa de outro estudo: uma iniciativa de vários cientistas norte-americanos que buscam identificar sinais de autismo em crianças a partir dos 6 meses (até hoje, a síndrome não pode ser diagnosticada de forma confiável antes dos 2 anos de idade). No Instituto MIND , no Davis Medical Center da Universidade da Califórnia, os cientistas estão observando bebês como Emilio em um esforço pioneiro para determinar se eles podem se beneficiar de tratamentos específicos. 

Assim, quando Emilio mostrou sinais de risco de autismo na sua avaliação de 6 meses – não fazia contato visual, não sorria para as pessoas, não balbuciava, mostrava interesse incomum por objetos – seus pais aceitaram de imediato o convite para que ele participasse de um programa de tratamento chamado “Infant Start”. 

O tratamento consiste de uma terapia diária, chamada “Early Start Denver Model” (ESDM), baseada em jogos e brincadeiras. Testes aleatórios têm demonstrado que a técnica melhora significativamente o QI, a linguagem e a sociabilidade em crianças com autismo. Além disso, os pesquisadores dizem que quanto antes tiver início o tratamento, maior será potencial de sucesso. 

"No fundo, o que podemos fazer é evitar que uma certa proporção de autismo ocorra," explica David Mandell, diretor adjunto do Centro de Pesquisas de Autismo do Hospital Pediátrico da Filadélfia. "Eu não estou dizendo que estas crianças estão sendo curadas, mas podemos estar alterando suas trajetórias de desenvolvimento ao intervir precocemente, para que elas nunca sigam o caminho que leve à síndrome. É impossível conseguir isso se ficarmos esperando o completo surgimento da doença."

Observação e interação

Sally Rogers, a cientista do Instituto MIND que acompanha a família Aguilar, conta que já enfrentou muitos desafios na adaptação da terapia de crianças de mais de um ano para os bebês. Mesmo os bebês com desenvolvimento normal para a idade ainda não podem falar ou gesticular, muito menos fingir. 

Rogers pede que os pais prestem atenção no balbuciar e nas interações sociais simples que ocorrem durante as rotinas normais de alimentar, vestir, dar banho e trocar o bebê. 

Durante a primeira sessão com Emilio, de 7 meses, Sally demonstrou aos pais Carmen e Saul jogos de esconde-esconde, cócegas e outras brincadeiras de interação com pessoas. Ela falou sobre as 12 semanas seguintes e como eles fariam para que Emilio trocasse sorrisos, atendesse pelo nome e balbuciasse, começando com uma única sílaba ("ma"), depois passando para duas ("gaga") e mais adiante para combinações mais complexas ("maga"). 

"A maioria dos bebês vem ao mundo com uma espécie de ímã embutido que atrai as pessoas", explica Sally. "Uma coisa que sabemos sobre o autismo é que ele enfraquece esse ímã. Não é que não se interessem, mas eles têm um pouco menos de atração pelas pessoas. Então, como podemos aumentar nosso apelo magnético para chamar sua atenção? " 

A lição número um foi o contato visual. Sally pediu que os pais se revezassem para brincar com Emilio, incentivando-os a ficar cara a cara com o bebê e permanecer na sua linha de visão. Carmen Aguilar inclinou-se sobre o cobertor azul e sacudiu um brinquedo. "Emilio? Onde está o Emilio?" 

Do outro lado do espelho de duas faces, um pesquisador acompanhava a sessão e um assistente monitorava três câmeras de vídeo na sala. Sally Ozonoff, que foi a primeira a escolher Emilio para o estudo, parou para observar. 

"Ele está olhando apenas para o objeto, embora o rosto de sua mãe esteja a oito centímetros de distância", disse ela. "Ele tem um rosto muito sóbrio e tranquilo". 

Saul Aguilar foi o próximo a tentar. Ele colocou Emilio em uma cadeira vermelha feita de um saco de sementes e dobrou os lados sobre o bebê. "Chuá, chuá, chuá!", fez Saul. Nenhuma resposta. 
Ele levantou Emilio para cima de sua cabeça e imitou um avião. Emilio olhou para o teto. 

Então Saul colocou o bebê de volta na cadeira e pegou um lobo de pelúcia. Pôs o lobo sobre a cabeça e deixou-o cair em suas mãos. "Pschooo! Uuooó!” Finalmente, Emilio olhou. "Isso foi ótimo", disse Sally Rogers ao pai do bebê. "Você colocou o brinquedo sobre a cabeça e ele foi atraído para o seu rosto. Você usou o brinquedo para melhorar a interação social. Ao trazê-lo até o seu rosto, Emilio percebe você."

Cérebro e vivências

Embora as causas do autismo ainda sejam um mistério, os cientistas concordam que existe algum fator genético ou biológico envolvido. Tratamentos experimentais como o “Infant Start” visam abordar o ambiente social em que o bebê vive, para descobrir se as mudanças em casa podem alterar o desenvolvimento biológico da doença. 

"As experiências formam os cérebros dos bebês de uma maneira muito física", explica Sally. "As experiências determinam as sinapses; algumas são construídas e outras são dissolvidas." 

Na teoria, se um bebê prefere objetos em vez de rostos, uma "cascata de desenvolvimento" pode começar: os circuitos cerebrais que nasceram para a leitura facial são usados para outro fim, como o processamento da luz ou de objetos. Assim, os bebês perdem a capacidade de entender os sinais emocionais transmitidos pela observação de expressões faciais. Quanto mais tempo o cérebro de um bebê seguir este curso de desenvolvimento, mais difícil torna-se a intervenção. 

Entretanto, o esforço de frear o autismo através de intervenções antecipadas apresenta um problema científico. 

Como não existe um diagnóstico formal de autismo antes dos 2 anos, é impossível distinguir entre os bebês que são ajudados pela intervenção e os que jamais teriam desenvolvido autismo. Os pesquisadores precisam obter uma série de avanços com bebês como Emilio antes de fazer um estudo aleatório, comparando os bebês que recebem o tratamento com aqueles que não o recebem. 

Os pais de Emilio estão felizes por seu filho participar da primeira fase do programa piloto. Eles viram o filho mais velho, Diego, progredir tanto na terapia comportamental entre as idades de 3 e 5, que ficam muito esperançosos com o que poderá acontecer com o mais novo. 

Saul Aguilar largou o emprego em uma empresa de telecomunicações para cuidar de Emilio e trabalhar em seus objetivos todos os dias. Carmen Aguilar havia deixado seu emprego de assistente social quando o primeiro filho recebeu o diagnóstico. Mas os planos para o futuro tiveram que ser revistos depois da avaliação de 6 meses de Emílio. 

"Eu sou a primeira pessoa da minha família a ir para a universidade," diz Carmen Aguilar. "Meu pensamento foi: 'agora já preparei o futuro de meu filho." Mas, depois de saber que Emilio também pode ter autismo, ela diz que "você para de olhar para tão longe no futuro; somos forçados a pensar um dia de cada vez."